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[ANGOLA - MINAS DE PRATA]. INTERESSANTÍSSIMO trecho de carta escrita por Alvaro de Cuniga e enviada por anónimo a ...
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[ANGOLA - MINAS DE PRATA]. INTERESSANTÍSSIMO trecho de carta escrita por Alvaro de Cuniga e enviada por anónimo a El Rey (D. Filipe i), datada de 23 de Julho de 1582, dando conta dos sucessos de evangelização em território angolano por parte de missionários enviados para o efeito. Contudo, tais missionários relatam: “que estan a çinco legoas de unas Sierras grandissimas” que segundo os nativos “son las de plata” e “como dicen que es sin comparacion a una maior Riqueza que la del Peru”, solicitando mais religiosos para converter aquela terra. Trata-se de uma importante missiva que atesta, em periodo Filipino, a permanência do “mito” do filão de prata na Serra do Cambambe. Algumas versões historiográficas dão-nos conta de que após o envio de Baltazar de Castro por D. Manuel I para explorar a veracidade do sonho da prata angolana, tal mito se teria confirmado como falso. Todavia, o presente documento atesta a solidez da convição ainda em 1582. Curiosamente, e de acordo com notícia recente, segundo a Agência AfroPress, as famosas minas de prata de Cambambe são afinal um facto real e não um sonho histórico. Numa nota oficiosa emanada do Ministério de Geologia e Minas do Governo de Angola, o governo tornou pública a descoberta de vários filões gigantes de prata da mais alta qualidade, perto da comuna de Cafilo-Catilo, no município de Cambambe, a 30 km a Oeste da cidade do Dondo, na Província do Kwanza Norte. O referido filão gigante de prata fina é comparável em tamanho e valor ao famoso filão do Cerro de Potosi, na Bolívia, que produziu em média cerca de 45 toneladas de prata por ano durante mais de 350 anos, desde 1546. .
[ANGOLA - MINAS DE PRATA]
INTERESSANTÍSSIMO trecho de carta escrita por Alvaro de Cuniga e enviada por anónimo a El Rey (D. Filipe i), datada de 23 de Julho de 1582, dando conta dos sucessos de evangelização em território angolano por parte de missionários enviados para o efeito. Contudo, tais missionários relatam: “que estan a çinco legoas de unas Sierras grandissimas” que segundo os nativos “son las de plata” e “como dicen que es sin comparacion a una maior Riqueza que la del Peru”, solicitando mais religiosos para converter aquela terra.
Trata-se de uma importante missiva que atesta, em periodo Filipino, a permanência do “mito” do filão de prata na Serra do Cambambe. Algumas versões historiográficas dão-nos conta de que após o envio de Baltazar de Castro por D. Manuel I para explorar a veracidade do sonho da prata angolana, tal mito se teria confirmado como falso. Todavia, o presente documento atesta a solidez da convição ainda em 1582. Curiosamente, e de acordo com notícia recente, segundo a Agência AfroPress, as famosas minas de prata de Cambambe são afinal um facto real e não um sonho histórico. Numa nota oficiosa emanada do Ministério de Geologia e Minas do Governo de Angola, o governo tornou pública a descoberta de vários filões gigantes de prata da mais alta qualidade, perto da comuna de Cafilo-Catilo, no município de Cambambe, a 30 km a Oeste da cidade do Dondo, na Província do Kwanza Norte. O referido filão gigante de prata fina é comparável em tamanho e valor ao famoso filão do Cerro de Potosi, na Bolívia, que produziu em média cerca de 45 toneladas de prata por ano durante mais de 350 anos, desde 1546.
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